quarta-feira, 2 de setembro de 2015

MINHA VIDA E MINHAS HISTÓRIAS (TRÊS SÉCULOS) – PARTE II


Enquanto minha mãe Celina Lemela,nascida em Igarapava, interior de
São Paulo, é filha de italianos, meu pai nascido em Santos,litoral
de São Paulo,  era filho de pai português e mãe espanhola.


MEU AVÔ PORTUGUÊS
Meu avô paterno AUGUSTO DUARTE, nascido em 27/01/1890 e falecido em Santos no ano de 1966 , português, nascido em    Verride , que foi uma freguesia portuguesa do concelho de Montemor-o-Velho, com 5,52 km² de área e apenas 587 habitantes no censo de 2011. Densidade: 106,3 hab/km². Foi elevada a vila por um alvará régio da rainha D. Maria II de 17 de Dezembro de 1844. A freguesia foi extinta (agregada) pela reorganização administrativa de 2013, sendo o seu território integrado na freguesia de Abrunheira, Verride e Vila Nova da Barca.






Remontam a tempos muito recuados as primeiras referências sobre a
povoação de Verride. Terá sido de origem no período da ocupação 
romana deixando vestígios, como certos caminhos e estradas que perduram até meados do século XX.


Antes de ser considerada povoação já constituía um pequeno núcleo
de pescadores vivendo quase só do rio, do mar e dos estaleiros e 
das salinas. É também importante salientar que Verride, nos tempos
da reconquista era um porto fluvial - marítimo importante no qual 
ainda pelos meados do século XVII se exercia, e com bastante 
desenvolvimento a indústria da construção naval, tudo indica que 
antes daquela data os estaleiros já existiam.

Faz parte de Verride, o povoado de Outeiro da Moira, um pequeno 
“monte”, a norte da povoação, por um lado os terrenos áridos e 
montanhosos, fazendo prever a dureza do trabalho agrícola, por 

outro, toca o Rio Mondego.

O olhar estende-se por uma vasta planície de arrozais, a salientar
Castelo de Montemor-o-Velho e Ereira.


Em Novembro de 1186, Verride era conhecido por Verrede, tendo 

recebido carta de povoação do Alcaide de Santarém, Soeiro Mendes.



A 23 de Agosto de 1514 o Rei D. Manuel I deu foral a Verride.

Em 1832 existia o concelho de Verride, o qual fazia parte da 
Comarca da Figueira da Foz.

Foi extinto em 1836, altura em que foi criado o concelho de 

Abrunheira, ao qual passou a pertencer.

Em 1844 Verride volta a ser concelho, até 1853. Nessa altura a
freguesia passa a pertencer ao Concelho de Montemor-o-Velho, a que 
hoje pertence.



MINHA AVÓ ESPANHOLA


Minha avó paterna, ROSA VIVIAN , nasceu na Província de ORENSE, em 
21/06/1987, na comunidade autônoma de Galícia (que fala um idioma 
parecido com o português)
Galiza (galego: Galiza) é uma comunidade autónoma espanhola situada 
a noroeste da Península Ibérica e é composto pelas províncias de La 
Coruña, Lugo, Orense e Pontevedra, que são divididas em 314 
municípios. Geograficamente, delimitada a norte pelo Mar Cantábrico, 
ao sul de Portugal, a oeste pelo Oceano Atlântico e no leste pelo 
Principado das Astúrias e da comunidade de Castela e Leão 
(províncias de León e Zamora).








A Galiza pertencem Cies Arquipélago, Arquipélago Ons e Sálvora Arquipélago e outras ilhas como as ilhas Cortegada, Arosa, Sisargas,ou Malveiras.

Galiza tem 2.765.940 habitantes (INE, 01 de janeiro de 2013), com uma distribuição da população que aglomera principalmente nas áreas costeiras que vão entre Ferrol e La Coruña, no noroeste e entre Villagarcía e Vigo, no sudoeste. Santiago de Compostela é a capital da Galiza, na província de La Coruña. Vigo, localizado na província de Pontevedra, é a maior cidade da Galiza, com 297.241 habitantes (INE 01 de janeiro de 2011).

Galiza é definido no primeiro artigo do Estatuto de Autonomia como 
uma "nacionalidade histórica".

Nos tempos antigos, os gregos chamavam a região Noroeste da 
Península Ibérica kalekói (καλλαικoι), que era o nome que os 
habitantes eram conhecidos por eles mesmos (uma área maior do que o 
atual Galiza). O nome vem do nome do povo celta, que chegaram em 
duas ondas sucessivas, a primeira por volta de 1800. C. eo segundo 
por volta do quarto século. C. (Celtas de Hallstatt). O nome da 
cidade Gallaecia evoluiu sob a administração romana. Nos tempos 
medievais, tornou-se um reino independente, sob o nome de Reino de 
Galícia parte então do Reino de León, mas manteve seu caráter formal da Kingdom (Reino da Galiza), o território da região autônoma atual com a divisão territorial de 1833 , momento em que foram criadas as atuais províncias galegas, e formalmente desaparecido antigos reinos. No período de transição entre a Idade Antiga e na Idade Média, a área foi ocasionalmente chamados Suevia porque este 
território era o centro em que as tribos invasoras nas Suevos (ou 
suevos) alemães se estabeleceram.

IMIGRAÇÃO PARA O BRASIL

É ao longo do século XIX e na metade inicial do século XX que 
ocorre a grande imigração portuguesa no Brasil. A perda da colônia 
gera problemas econômicos para Portugal, que fica incapaz de sustentar sua população adequadamente. A Europa passa por momentos revolucionários e contestatórios no século XIX, oferecendo outro elemento para emigração.

Na mesma época,  muito espanhóis também vieram para o Brasil e estabeleceram em Santos uma grande colônia.



Tanto meu avô proveniente de Portugal, como minha avó da Espanha, chegaram ao Brasil no início do século  XX e se estabeleceram em Santos, onde se conheceram e casaram em 1913. Viveram quase 40 anos juntos e tiveram 6 filhos: Enedina (casada com Heitor e um filho),  Eduardo (casado com Carolina e cinco filhos, Antonio (casado com Celina e três filhos, José (morreu de leucemia e solteiro, Delfin (casado com Neide e um filho)  e Irene, casada com Osvaldo e duas filhas).


Ela, do lar, faleceu no início dos anos 50 e ele, que foi marceneiro,  em 1966.