segunda-feira, 24 de agosto de 2015

MINHA VIDA E MINHAS HISTÓRIAS (TRÊS SÉCULOS) - PARTE I


                                                              INTRODUÇÃO:

Gosto muito de escrever e como a biografia da minha família (incluindo a minha) é muito extensa e, portanto, rica em várias e diferentes histórias ao longo do século XIX até o século XXI, com muitas emocionantes passagens que incluem imigração do exterior para o Brasil, noção da história da Itália, Portugal e Brasil, vida na nova terra, casamentos, misérias, guerras mundiais, nascimento de muitos filhos nas novas gerações, preconceitos vários, doenças, mortes e muitos outros momentos que são normais numa passagem de tempo de quase duzentos anos, por três diferentes séculos e todas às mudanças decorrentes do progresso, uma nova mentalidade e a maior revolução tecnológica ocorrida nas últimas gerações.

“Se você não quer ser esquecido quando morrer, escreva coisas que vale a pena ler ou faça coisas que vale a pena escrever”.

“Os homens que tentam fazer algo e falham são infinitamente melhores do que aqueles que tentam fazer e NADA conseguem”.

Não tenho a pretensão de escrever uma obra prima, muito menos acredito que vou obter qualquer tipo reconhecimento ou respeito, por parte da minha família e amigos, mas não quero deixar a minha história, nem a da minha família esquecida, perdida no tempo.

Como não tenho filhos, quando morrer serei quase que imediatamente esquecido, mas tenho a ilusão que se deixar como um legado para às novas gerações a história da família, que mesmo vagamente alguns membros, se não lembrarem, pelo menos saberão quem foi eu e quem foram seus ascendentes.

Como a minha mãe e minha tia Olga, minhas maiores fontes de informações, a primeira está no início da Alzheimer, já se esqueceu de vários detalhes, nomes e informações importantes e a segunda morreu no ano passado, então, conto com praticamente apenas à minha memória de quando era criança e ouvi delas todas às histórias, aqui relatadas, assim, gostaria que qualquer informação errada ou trocada, ou mesmo faltando detalhes importantes e alguém soubesse para dar-me subsídios para uma biografia o mais próxima da realidade possível, ficaria profundamente agradecido, pois como vou postar no meu blog e no Face book a principio, haverá tempo suficiente para toda e qualquer correção ou acréscimos necessários.

CALÁBRIA, metade do século XIX.





COSENZA, a capital da província mais ao norte da Calábria, uma das mais antigas da região e centro de uma aglomeração com cerca de 270 mil habitantes. Faz fronteira a norte com a Basilicata (província de Potenza e província de Matera), a este com o Mar Jónico, a sul com província de Crotone e província de Catanzaro e a oeste com Mar Tirreno. 

A cidade ocupa uma área de 237,2 km ², a partir do nível do mar e a uma altura de 238 m. 

A CALABRIA é uma região do sul da Itália que ocupa o “dedo” da península itálica ao sul de Nápoles. Tem 2,09 milhões de habitantes, 15.079 km² e sua capital é Catanzaro. Tem limites ao norte com a Basilicata, a oeste com Mar Tirreno, ao leste com o Mar Jônico. A Calábria é separada da Sicília pelo Estreito de Messina. Suas provincias são: Cosenza, Catanzaro, Crotone, Reggio Calabrio e Vibo Valentia. 


HISTÓRIA: 


A origem da cidade de Cosenza data do século IV AC, quando toda a área do Vale da cratera foi considerada estratégica para o povo de Bruzio , que a transformou em capital, dando-lhe o nome de Cosentia. A cidade desenvolveu-se rapidamente e se tornou a capital de um vasto território, controlador de quase todas as cidades da Magna Grécia Calabria, que uma após a outra caiu sob os ataques constantes dos Bruzios. 

A localização estratégica da cidade deu coragem aos Bruzios para enfrentar e se defender por muito tempo da dominação do Império Romano, mas finalmente eles conseguiram subjugar a cidade e todo o seu povo. Sob o reinado do imperador Augusto, Cosenza teve imensa prosperidade, até a chegada de Alaric, rei dos visigodos, que após o saque de Roma, morre em Cosenza e foi enterrado sob o Rio Busento em 410 D.C. 

Na Idade medieval viveu um novo período próspero (nos séculos VIII e IX), quando primeiro a cidade esteve sob o domínio dos lombardos, em 568 D.C., e depois dos bizantinos (526 D.C.). 
  


Em 560, o novo e enérgico rei lombardo Alboíno derrotou os vizinhos gépidas, os fez seus súditos e, em 566, casou sua filha Rosamund com o rei Cunimond. Na primavera de 568, Alboíno liderou os lombardos junto com outros povos germânicos, bávaros, gépidas, saxões e búlgaros, através dos Alpes, com uma população de 400.000 a 500.000 pessoas, para invadir o norte da península Itálica, derrotando os bizantinos e fundando o Reino Lombardo. 


Violentamente disputada entre sarracenos e os lombardos, a cidade foi quase destruída e reconstruída em 988 D.C. Durante o período dos Normandos, a cidade teve a coragem de se rebelar em várias ocasiões, mas nunca alcançou grande sucesso, tornando-se mais tarde o ducado da Suábia e uma das cidades favoritas do imperador Frederico II da Germania, que muito ajudou a cidade economicamente e culturalmente. Durante o período de Angevin a cidade foi cena de banditismo generalizado e um período de miséria profunda. Depois de quase um século o rei Luís III do Condado de Anjou, mais tarde o primeiro rei angevino da Sicília e Sul da Itália, que com a sua esposa decidiram permanecer no castelo dando à cidade o título de centro do Ducado da Calabria. 

No século XIV, a península Itálica foi campo de batalha para os franceses, os aragoneses e os suíços. No final do século XV, a Itália foi invadida pela França e, mais tarde, pelo imperador Carlos V, que subjugou a maior parte do território em 1550. A França, pelo Tratado de Cateau-Cambrésis, renunciou às suas pretensões à parte transalpina (1559), e os aragoneses, herdeiros de Carlos V na Itália, dominaram o sul da península durante dois séculos. 

Durante o período aragonês a cidade se tornou a capital da Calábria Citra Naethum. Nessa época foi conquistada pelos espanhóis e tornou-se um dos centros mais ativos da cultura do sul. O século XVI assistiu um florescimento de Cosenza impressionante, marcado pelo renascimento humanista e intelectual, de modo que era chamada de Atenas da Calabria. O desenvolvimento econômico e a riqueza da Itália permitiram um grande desenvolvimento cultural e artístico, conhecido como Renascimento, que se irradiou pela Europa. 

O domínio espanhol e austríaco (séculos XVII-XVIII), o desmembramento extremo do país e o deslocamento das vias marítimas em detrimento do Mediterrâneo provocaram o declínio econômico da península, centro da Contra-Reforma. Pouco a pouco, as velhas cidades perderam sua influência em proveito do Reino da Sardenha (casa de Saboia). 
Seguindo houve a dominação austríaca até a guerra entre os Bourbons do império espanhol, que a conquistaram. 

Entre 1820 e 1821, conspirações de sociedades secretas (carbonários) contra o retorno do absolutismo, duramente reprimidas. Entre 1831 e 1833, eclodiram novas revoltas, inspiradas pelo republicano Mazzini, fundador do movimento Jovem Itália.
 
As insurreições liberais e nacionais não obtiveram resultado em 1820, 1831 e 1848. As novas forças do Risorgimento criaram esperanças de independência dos governos austríaco e francês. O Reino da Sardenha (com Carlos Alberto e, mais tarde, Vítor Emanuel II e seu ministro Cavour) assumiu a sua liderança e obteve o apoio da França. Em 1859, as tropas franco-sardas derrotaram a Áustria (campanha da Itália), que foi obrigada a deixar a Lombardia. Em 1860, a França recuperou Nice e a Saboia. A união dessas regiões com o Piemonte deu origem a movimentos revolucionários na Itália central e no Reino de Nápoles, conquistado por Garibaldi (general e herói italiano). Em 1861, houve a proclamação do reino da Itália, tendo Vítor Emanuel como soberano e Turim (substituída por Florença a partir de 1865) como capital. Em 1866, o reino ampliou-se com a inclusão do Vêneto, graças à ajuda prussiana. A unificação completa do país, entretanto, foi concluída apenas em 20 de setembro de 1870, quando Roma foi conquistada, tornando-se a capital. Em consequência da unificação, a Itália desenvolveu amplamente seus recursos econômicos e militares. 

Durante o Risorgimento, em Cosenza, se manifestaram movimentos liberais e patriotas, quando no dia 15 de março de 1844 depois de uma amarga luta armada contra os Bourbons, houve a retomada do poder. Após Cosenza participou de muitos eventos do Risorgimento, inclusive as guerras de unificação da Itália, quando meu bisavô tornou-se amigo de Garibaldi, sendo convencido por este e sua esposa, Anita Garibaldi, a imigrar para o Brasil, fugindo de perseguições políticas. 

Os primeiros imigrantes italianos começaram a chegar ao Brasil na década de 1870. Porém, foi entre as décadas de 1880 e 1910 que houve o maior fluxo de italianos para o território brasileiro, principalmente, para as regiões sul e sudeste do país.

Por que os italianos vieram para o Brasil

Grande parte dos italianos que migrou para o Brasil era de origem humilde, principalmente de regiões rurais da Itália. O Brasil era visto como uma terra nova, repleta de oportunidades. Vale lembrar que a Itália passava por uma crise de emprego na segunda metade do século XIX, gerada, principalmente, pela industrialização do país. O alto crescimento populacional não foi acompanhado pelo crescimento econômico do país e pela geração de novos empregos, fazendo com que muitos italianos optassem pela vida em outros países (Brasil, Estados Unidos, Argentina, França, Suíça, entre outros).

Se por um lado a Itália tinha muitas pessoas querendo buscar trabalho em outros países, o Brasil necessitava de mão de obra. Após a Abolição da Escravatura (1888), os agricultores optaram pela mão de obra de origem europeia, ao invés de integrarem os ex-escravos ao mercado de trabalho. O próprio governo brasileiro fez campanha na Itália para atrair esses italianos para o trabalho na lavoura brasileira.

As colônias italianas no Brasil

Grande parte das colônias italianas se concentrou nas regiões sul de sudeste do Brasil. O estado de São Paulo foi o que mais recebeu imigrantes italianos que foram trabalhar nas lavouras de café e também nas indústrias da capital do estado. 

Já no sul do país, estes imigrantes se concentraram, principalmente, na região da Serra Gaúcha. Muitas colônias italianas foram criadas em cidades como, por exemplo, Bento Gonçalves, Caxias do Sul e Garibaldi. A cultura de uva para a produção de vinho foi a principal atividade econômica realizada por estes imigrantes.

Os empreendedores

Alguns italianos chegaram ao Brasil dispostos a criar pequenas empresas e prosperar na nova terra. Vendiam o que tinham na Itália e investiam no Brasil em áreas como a agricultura, comércio, prestação de serviços e indústria. Muitos destes italianos empreendedores prosperaram em seus negócios, gerando riquezas e empregos no Brasil. Um dos exemplos mais conhecidos foi de Francesco Matarazzo e seus irmãos, que emigraram para o Brasil em 1881 e construíram em São Paulo um verdadeiro império industrial.

A diminuição da imigração italiana para o Brasil

No começo do século XX, começou chegar à Itália, notícias das péssimas condições de trabalho e moradia de famílias italianas residentes no Brasil. Essas informações foram divulgadas pela imprensa, fazendo com que diminuísse drasticamente a vinda de italianos para o Brasil. Outro fato que influenciou essa queda na imigração foi o controle feito pelo governo de Benito Mussolini sobre a imigração no final da década de 1920.

A cultura italiana no Brasil

Os italianos que vieram viver no Brasil trouxeram na bagagem muitas características culturais que foram incorporadas à cultura brasileira, estando presentes até os dias de hoje. Muitas palavras italianas foram, com o tempo, fazendo parte do vocabulário português do Brasil. No campo da culinária esta influência foi marcante, principalmente, nas massas (macarronada, nhoque, canelone, ravióli, etc.), molhos e pizzas. Os italianos também ajudaram a fortalecer o catolicismo no país. 

MEU AVÔ CALABRÊS

GIOVAMBATTISTA LEMELA nasceu em Cosenza, província do mesmo nome na Calábria, em 21 de junho de 1884, filho de Antonio Lemela (soldado que lutou pela reunificação da Itália ao lado de Garibaldi) e de Ana Ceraso, A Itália passava por um período de alto crescimento populacional, porém de grave crise econômica e de desemprego, obrigando o velho soldado a mudar-se para o Brasil em 1889, em busca do sonho do Novo Mundo, como era mencionado naquela época. O seu irmão optou por migrar para os Estados Unidos, onde atualmente vivem os únicos descendentes da família Lemela, que não estão no Brasil.

Chegou ao Brasil com seu único filho de cinco anos e pegou vários empregos para manter sua mulher e filho, além de tentar a vida em varias cidades do interior de São Paulo.

Em Sales de Oliveira, seu único filho conheceu Ema Chioro e casaram-se em 30 de dezembro de 1911. Ele com 27 anos e Ema, de origem Napolitana, mas nascida em Veneza em 22 de junho de 1894, com apenas 17 anos.

Antonio Lemela e Ana Ceraso já haviam falecido e apenas Angelo Chioro pôde comparecer ao casamento da filha, mas com uma nova esposa, pois Maria Russo (mãe de Ema)  também já havia falecido. A vida naqueles tempos era muito dura e não havia atendimento médico necessário para a população, então, a mortandade era muito grande, ninguém vivia muito tempo.


Mesmo assim, o casamento de GIOVAMBATTISTA LEMELA (que no Brasil adotou o nome de João) e Ema duraram 54 anos, tendo ela morrido em Santos dia 29 de janeiro de 1965 (com 70 anos)  e ele também em Santos dia 16 de abril de 1979 (com 93 anos).
Tiveram doze filhos:

Antonio (bombeiro, casado com Olivia e três filhos), Maria (do lar, casada com Afonso e cinco filhos), Ana (professora, casada com Ivan e quatro filhos), Paulo (alfaiate, casado com Nair e uma filha), Olga (calceira, casada com Mariano e Zizo, com dois filhos de cada marido), Ismael (comerciário, casado com Ivan e uma filha), Celina (do lar, casada com Antonio e três filhos), Osvaldo (bombeiro, casado com Ermelinda e três filhos), Romeu (Alfaiate, casado com Esmeralda e três filhos), Irineu (comerciário, casado em Lurdes e dois filhos), Neide (telefonista, solteira e uma filha), Wagner (Bombeiro, casado com Araci e uma filha).

Dos doze filhos, 31 netos e 49 bisnetos há atualmente um número incontável de tataranetos e descentes da quinta e sexta geração, a maior parte com excelente formação e colocação na sociedade e mercado de trabalho, que muito orgulhariam os patriarcas da família que chegaram ao Brasil no final do século XIX com uma mão na frente e outra atrás.

Os dois foram espíritas (kardecistas) praticantes desde o início do casamento e transmitiram aos filhos a doutrina de Alan Kardec, quando ainda havia muito preconceito a respeito da nova religião. Atualmente, uma grande parte dos seus descentes continua seguindo e praticando o espiritismo e há membros que se destacaram, inclusive com a publicacão de livros sobre a terapia das vidas passadas (Davidson Lemela).

Em tempos difíceis de muito preconceito e crises econômicas e políticas viveram duas grandes guerras mundiais, quando os italianos foram perseguidos devido ao alinhamento de Benito Mussolini com Hitler, mas sempre foram muito discretos e patriotas brasileiros, mesmo não sendo natos deste País, dando uma excelente educação e sentimento de civismo aos filhos.

Procuravam seguir a doutrina espírita que prega a caridade, a compreensão e o perdão, acima de tudo, no intuito do crescimento espiritual, mas tiveram muita dificuldade para lidar com as mudanças do tempo e aceitar uma filha que engravidou solteira de um primo, obrigando-a a deixar a neta com uma cunhada e cunhado que a registraram como filha e a criaram como tal, mas a filha nunca aceitou não ter podido criar a sua primogênita, pois foi uma mãe espetacular e zelosa dos outros filhos, exemplo materno, tendo na sombra acompanhado o crescimento da filha abandonada que quando já adulta, sabendo por outro membro da família, sua origem, não hesitou em pedir o perdão e a aproximação com a filha e a neta, passando os últimos anos muito próxima das duas. Minha tia sempre teve os olhos com um brilho fugidio de tristeza, só quando soube dessa historio, pude entender o seu motivo e tive muita compaixão por não ter podido criar a sua filha distante, porém tão amada.

Uma outra filha, num tempo inconcebível e inadmissível para a moral da época, não hesitou em abandonar o marido, com quem tinha dois filhos, mas a maltratava por fruto de um ciúme doentio, contra a vontade dos pais (João e Ema) que não aceitaram tal decisão. Depois, ainda, assistiram escandalizados mais dois namoros da filha, quando por fim conheceu o último marido, com quem teve mais duas filhas e teve uma vida irretocável e ilibada até o final dos seus dias.

Assistiram também chocados, numa época que a lepra sofria de preconceito horrível e seus doentes eram afastados em leprosários longe do convívio da família e da sociedade, pois ainda não havia cura, outra filha com essa doença (hanseníase atualmente). Foram tempos duros e de muito sofrimento para toda a família, que escondeu do mundo o padecimento da filha, mas que teve a felicidade de curar-se e viver com saúde até o final dos seus dias.

Enfim, Ema e João, não tiveram tempos muitos fáceis. Foram sempre pobres e deram com muita dificuldade um pouco de educação para os filhos, porém, foram muito amados e respeitados e até hoje seus filhos sobreviventes amam os dois com muita ternura e reconhecimento.

MINHA AVÓ NAPOLITANA (NASCIDA EM VENEZA)


Minha avó EMA CHIORO LEMELA, embora houvesse nascido em Veneza dia 5 de outubro de 1894, era filha de napolitanos, pois Ângelo Chioro e Maria Russo Chioro eram de Nápoles e imigraram para o Brasil no final de 1894 com uma filha de um mês no colo.

MARIA RUSSO CHIORO (na foto com seu marido), quem era além da mãe de alguns dos CHIORO que chegaram ao Brasil há 120 anos?
Era uma princesa napolitana, que conhecendo um pobre militar apaixonou-se de tal forma, que abandonou toda a família que era contra o casamento e com ele (ANGELO CHIORO) fugiu para Veneza em 1893, imigrando para o Brasil em 1894, trazendo no colo a filha EMA CHIORO LEMELA com apenas um mês de vida.
Aqui morreu ainda jovem e foi a sua filha EMA, que era a mais velha, quem cuidou dos filhos que deixou e algum tempo depois Ângelo Chioro tornou a casar-se e teve mais filhos com a nova esposa. Por isso, alguns são descendentes de MARIA RUSSO e outros não.


Nápoles (foto)(em italianoNapoli; em napolitano: Napule) é uma comuna do sul de Itália, da região da campânia, província de Napólias, com cerca de 1 000 000 habitantes (cens. 2001) e com cerca de 4 400 000 habitantes na região metropolitana (que compreende áreas na província de Caserta, Avelino  e Salerno). Nápoles é a terceira cidade mais populosa da Itália após Roma e Milão e tem a segunda ou terceira maior (dependendo dos dados) região metropolitana do país. Estende-se por uma área de 117 km², de densidade populacional 849 hab./km².

É conhecida mundialmente pela sua história, sua música, seus encantos naturais e por ser a terra natal da pizza O centro histórico de Nápoles é Patrimônio Mundial da Unesco.
Tem origem na antiga cidade grega de Neapolis. Foi conquistada pelos romanos no século IV a.C. No século VI d.C., passou para domínio bizantino e, no século VIII, constituiu-se em ducado independente. Em 1139, passou a pertencer ao eino da Sicília. A universidade foi fundada em 5 de Junho de 1224. Passou a ser, no final do século XVIII, a capital do reino. Em 1282, passou para a coroa de Aragão, sendo denominado reino de Nápolis. No século XIX, passou a ser independente, sendo anexada ao Reino da Sardenha em 1860 e ao Reino da Itália em 1861.



Seus parentes descendentes que permaneceram na Itália pertencem hoje ao clã dos RUSSO de Napóles, na Itália, pertencentes à Camorra italiana e tem muitos famosos, até mesmo a atriz CARMEN RUSSO (da foto) casada com o também famoso Enzo Paolo Turchi e uma filha chamada Maria, como uma ascendente sua que abandonou a família por amor.