sábado, 22 de maio de 2010

PRECONCEITO CONTRA A MULHER





Assim como as atitudes em geral, o PRECONCEITO tem três componentes: crenças; sentimentos e tendências comportamentais. Crenças preconceituosas são sempre estereótipos negativos, assim o preconceito é uma forma de autoritarismo social de uma sociedade doente.

Normalmente o preconceito é causado pela ignorância, isto é, o não conhecimento do outro que é diferente. O preconceito leva à discriminação, à marginalização e à violência. Esta atitude vem acompanhada por teorias justificativas. O racismo e o etnocentrismo defendem e praticam a superioridade de povos e raças.

Há uma espécie de preconceito espontâneo em relação a tudo que é diferente ou desconhecido. É preciso "des-preconceituar", para acabar com a ignorância e prevalecer às diferenças harmonicamente.

ALGUMAS FORMAS DE PRECONCEITO:

RACA: É a crença na inferioridade nata dos membros de determinados grupos étnicos e raciais. Os racistas acreditam que a inteligência, a engenhosidade, a moralidade e outros traços valorizados são determinados biologicamente e, portanto, não podem ser mudados.

ORIENTAÇÃO SEXUAL: É comum homossexuais sofrerem exclusão ainda nos dias atuais, como a mídia evidencia diariamente, mostrando que muitos são, inclusive, submetidos a constrangimentos no momento em que expõem sua identidade em determinados locais, ou na presença de determinados grupos, chegando alguns a sofrer até mesmo agressões físicas. Isso de certa forma é um exemplo da forma como uma identidade interfere na vida de um indivíduo, impossibilitando muitas vezes que esse indivíduo possa exercer suas outras identidades, fazendo-se então justa e necessária a atuação de grupos de defesa de determinadas causas, como os que defendem a causa dos negros, a causa gay, ou seja, que atuam promovendo uma celebração da singularidade cultural de um determinado grupo, analisando o tipo específico de opressão sofrida e se mobilizando inclusive politicamente para garantir o bem estar do grupo oprimido em questão.

SEXO: A ONU designou o dia 8 de Março como Dia Internacional da Mulher. A escolha da data nos remete aos 8 de março de 1857. Naquele dia, na cidade de Nova York, nos Estados Unidos, 159 operárias de uma indústria têxtil foram queimadas vivas em uma fábrica durante uma greve em que reivindicavam igualdade salarial.

Celebrar o imenso potencial das mulheres não pode ficar apenas para o 8 de março. Tem que fazer parte do nosso dia a dia. Afinal, a negação da igualdade entre os sexos é uma injustiça contra metade da população do mundo. Lutar pelos direitos da mulher é lutar por uma sociedade mais justa e fraterna. Esta é uma questão de direito.

Eu acredito na igualdade de direitos para todas as pessoas, não importa qual seja seu sexo, raça, cor, religião ou orientação sexual, e cada vez que alguém de determinado grupo oprimido, que sofre de qualquer preconceito ou discriminação quebra uma barreira, fico intimamente satisfeito e torcendo pelo seu sucesso” .

"Ao aumentar de maneira efetiva a influência da mulher em todos os níveis da vida pública, aumentam as possibilidades de mudança em direção à igualdade entre os gêneros e ao empoderamento da mulher, bem como para uma sociedade mais justa e democrática", afirmou recentemente o secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan.

Várias mulheres chegaram em simultâneo ao cume do Estado, nos quatro cantos do mundo: AngelaMerkel na Alemanha, Ellen Johnson-Sirleaf na Libéria, Michelle Bachelet no Chile, Tarja Halonen na Finlândia. Cristina Kirchner na Argentina, sem esquecer Margaret Thatcher na Inglaterra, que começou a queda dessa barreira.

Agora, nos esportes e aqui no Brasil, finalmente uma mulher, PATRICIA AMORIM, alcançou o posto de Comandante de um time de futebol, cargo anteriormente ocupado apenas por homens.

Quando tinha apenas seis anos de idade, Patrícia Amorim espantou sua família ao completar, a nado, a travessia entre a Praia do Flamengo e a Praia Vermelha, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Tempos depois, já na década de 1980, transformou-se na principal nadadora do Brasil - uma destruidora de recordes brasileiros e sul-americanos.

Agora, com 40 anos, ela encara o maior desafio da sua vida, ao tornar-se a primeira mulher a comandar o clube mais popular do País: o Flamengo.

Vamos torcer para que esta desbravadora prove que a mulher, assim como o homem, possui total condição de exercer esse cargo, assim como outros que no passado eram exercidos apenas por homens em virtude da discriminação e ignorância.

Veja dois videos sobre o tema:



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